quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

CRIANÇA - CECÍLIA MEIRELES


Criança.Cabecinha boa de menino triste,

de menino triste que sofre sozinho,

que sozinho sofre, - e resiste.

Cabecinha boa de menino ausente,

que de sofrer tanto, se fez pensativo,

e não sabe mais o que sente...

Cabecinha boa de menino mudo,

que não teve nada, que nào pediu nada,

pelo medo de perder tudo.

Cabecinha boa de menino santo,

que do alto se inclina sobre a água do mundo

para mirar seu desencanto

Para ver passar numa onda lenta e fria

estrela perdida da felicidade

que soube que não possuíria.

Inclusão Escolar: Um Desafio Entre o Ideal e o Real


terça-feira, 9 de dezembro de 2008

BRINQUEDOTECA - PENSE NISSO


A Brinquedoteca é um espaço que visa estimular crianças e jovens a brincarem livremente, pondo em prática sua própria criatividade e aprendendo a valorizar as atividades lúdicas.
De acordo com RODARI (1982), por meio das Brinquedotecas avaliamos nas crianças o seu desenvolvimento, através do acompanhamento, da observação diária, no que se refere a socialização, a iniciativa, a linguagem, ao desenvolvimento motriz e buscamos através das atividades lúdicas o desenvolvimento das suas potencialidades.
SANTA MARLI PIRES DOS SANTOS (1997), relata que uma Brinquedoteca não significa apenas uma sala com brinquedos, mais em primeiro lugar, uma mudança de postura frente à educação. É mudar nossos padrões de conduta em relação a criança; É abandonar métodos e técnicas tradicionais; é buscar o novo, não pelo modernismo, mas pela convicção do que este novo representa; é acreditar no lúdico como estratégia do desenvolvimento infantil.
A Brinquedoteca tem como proposta o brinquedo, o objeto, sua necessidade é de ampliar e preservar as possibilidades de vivência do lúdico.
É um espaço alegre, colorido, diferente, onde crianças e jovens soltam a sua imaginação, sem medo de serem punidas e cobradas.
A Brinquedoteca pode ter várias funções: pedagógica, social e comunitária.
Oferecer possibilidade de bons brinquedos e ao mesmo tempo, brinquedos de qualidade é a função pedagógica..
Possibilitar que as crianças e jovens de famílias economicamente menos favorecidas possam fazer uso de brinquedos, é a função social..
Favorecer crianças e jovens que jogam em grupos, a aprenderem a respeitar as pessoas, a colaborarem com elas, a receberem ajuda, a tentar compreendê-las, é a função comunitária.
Uma Brinquedoteca pode ter diferentes finalidades no âmbito lúdico, como por exemplo: Brinquedotecas especializadas em atendimento a crianças da primeira infância, outras somente para empréstimos de brinquedos.
Podemos dizer que é uma oficina de criação lúdica, onde crianças e jovens experimentam, conhecem, exploram e manipulam diversos brinquedos, construindo assim seu próprio conhecimento, desenvolvendo autonomia, criatividade e liberando suas fantasias.
O mundo de brinquedos é a primeira idéia que surge para quem entra na Brinquedoteca.
Nas Brinquedotecas existem brinquedos variados, novos, usados, brinquedos de madeira, plástico, metal, pano, aquele da propaganda, um que nossos pais brincavam, ou aquele tão desejado. Brinquedos que vão realizar sonhos, desmistificar fantasias ou simplesmente estimular a criança a brincar livremente. Quando uma criança entra na Brinquedoteca, deve ser tocada pela expressividade da decoração, pela alegria e a magia do espaço.
Sendo um ambiente para estimular a criatividade, deve ser preparado de forma criativa, com espaços que incentivem a brincadeira de “faz de conta”, a construção de brinquedos e a socialização.
O que não podemos esquecer é que qualquer que seja o tipo de Brinquedoteca, o acervo de brinquedos, as brincadeiras, vão proporcionar a criança e ao jovem, momentos criativos, alegres, com muito prazer e aprendizado.
REFERÊNCIAS
BROUGÉRE, Gilles.– Brinquedo e cultura, São Paulo- SP; Cortez. 1995
RODARI, Granni., Gramática da Fantasia. São Paulo -SP; Sumus, 1982
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca- O lúdico em diferentes contextos, Petrópolis-RJ; Vozes, 1997

O SUCESSO DA CRIANÇA NA ESCOLA

O sucesso da criança na escola vai depender, em grande, parte da sua atuação nas atividades propostas pelos educadores. E, para que a criança não tenha problemas de aprendizagem, é importante que ela domine as habilidades consideradas habituais de sua idade. As habilidades da criança aumentam com a experiência. E são as oportunidades que pais e educadores proporcionam a ela que lhe fornecem essas experiências. Nos primeiros anos de vida, nossos filhos dependem muito de nós. A comida que lhes damos, bem como o amor, os cuidados e oportunidades que lhes proporcionamos, afetam o modo como eles crescem. E, com cinco ou seis anos, espera-se que a criança seja independente o bastante para enfrentar a escola. Durante esse tempo, a criança desenvolve uma porção de habilidades, que geralmente, agradam muitos pais, mas que às vezes são também motivo de preocupações. Tomemos como exemplo, uma criança que não sabe vestir-se sozinha e sente-se mal quando precisa trocar de roupas, na aula de recreação da piscina da escola. Ter consciência da origem do problema é essencial para resolvê-lo.
Uma vez identificada à origem do problema, é a ação conjunta dos educadores e dos pais que permite sua superação. Esse é um dos motivos porque é importante que os pais tenham e mantenha o maior contacto possível com a escola.
Muitas vezes os pais fazem com que os filhos sejam muito dependentes, e isso os prejudica quando ingressam na escola. Em diversos casos, o ideal é que se trace, junto com os profissionais da escola, um plano de correção do problema. É claro que isto não depende apenas da criança, de seus educadores, mas especialmente dos pais.

Ajudar nossos filhos não quer dizer que devemos fazer suas lições, isso só o prejudicaria, o que eles necessitam é que nós os ajudemos a pensar, que os oriente, mostrando como se procura informações em livros, nos cadernos, etc. O processo de educação na escola, com os educadores e colegas, devem continuar em casa: e aquilo que nossos filhos aprendem em casa permanece fundamental para sua formação.

Angela Cristina Munhoz Maluf - Ms. em Ciências da Educação,docente de graduação e pós-graduação,psicopedagoga, especialista em Educação Infantil e Especial.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A INTRODUÇÃO DA INFORMÁTICA NO AMBIENTE ESCOLAR


“A tecnologia sempre afetou o homem: das primeiras ferramentas, por vezes consideradas como extensões do corpo, à máquina a vapor, que mudou hábitos e instituições, ao computador que trouxe novas e profundas mudanças sociais e culturais, a tecnologia nos ajuda, nos completa, nos amplia.... Facilitando nossas ações, nos transportando, ou mesmo nos substituindo em determinadas tarefas, os recursos tecnológicos ora nos fascinam, ora nos assustam...”

LEIA O ARTIGO COMPLETO É SÓ CLICAR NO TÍTULO

domingo, 7 de dezembro de 2008

Brincar - O jogo e o desenvolvimento infantil

A importância do brincar na infância ainda e um desafio. Nós psicopedagogos nem sempre somos entendidos quando colocamos essa importância aos pais. Esse artigo acrescenta bastante sobre essa importância.

FEIRA DE CIÊNCIAS 2008

Aluna do segundo ano - explicação sobre decomposição dos materiais na natureza.
Cartaz - segundo ano

Alunos do terceiro ano -ciclo da vida




Alunos do terceiro ano - tipos de solo










Alunos do quinto ano - eletricidade










Alunos do segundo ano - germinação








sábado, 6 de dezembro de 2008

INTERNET X LEITURA

Projeto, que funciona no Ceará, foi finalista de prêmio de leitura। Idéia é incentivo para que crianças e jovens tenham contato com livros.


INOCÊNCIA


Uma menininha, diariamente, vai e volta andando até a escola। Apesar do mau tempo daquela manhã e de nuvens estarem se formando, ela fez seu caminho diário. Com o passar do tempo, os ventos aumentaram e junto os raios e trovões. A mãe pensou que sua filhinha poderia ter muito medo no caminho de volta pois ela mesma estava assustada com os raios e trovões. Preocupada, a mãe rapidamente entrou em seu carro e dirigiu pelo caminho em direção à escola. Logo ela avistou sua filhinha andando, mas, a cada relâmpago, a criança parava, olhava para cima e Sorria !!!. Outro e outro trovão e, após cada um, ela parava, olhava para cima e Sorria !!! Finalmente, a menininha entrou no carro e a mãe curiosa foi logo perguntando: -"O que você estava fazendo?" A garotinha respondeu: -"Sorrindo! Deus não pára de tirar fotos minhas!!" Deixemos que toda inocência floresça em nossos corações para podermos ver a bela e real felicidade que está nos momentos de simplicidade... andando até a escola. Apesar do mau tempo daquela manhã e de nuvens estarem se formando, ela fez seu caminho diário. Com o passar do tempo, os ventos aumentaram e junto os raios e trovões. A mãe pensou que sua filhinha poderia ter muito medo no caminho de volta pois ela mesma estava assustada com os raios e trovões. Preocupada, a mãe rapidamente entrou em seu carro e dirigiu pelo caminho em direção à escola. Logo ela avistou sua filhinha andando, mas, a cada relâmpago, a criança parava, olhava para cima e Sorria !!!. Outro e outro trovão e, após cada um, ela parava, olhava para cima e Sorria !!! Finalmente, a menininha entrou no carro e a mãe curiosa foi logo perguntando: -"O que você estava fazendo?" A garotinha respondeu: -"Sorrindo! Deus não pára de tirar fotos minhas!!" Deixemos que toda inocência floresça em nossos corações para podermos ver a bela e real felicidade que está nos momentos de simplicidade...

CUIDADOS COM AS CRIANÇAS - UNICEF

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA


1º Princípio – Todas as crianças são credoras destes direitos, sem distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, condição social ou nacionalidade, quer sua ou de sua família.
2º Princípio – A criança tem o direito de ser compreendida e protegida, e devem ter oportunidades para seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, de forma sadia e normal e em condições de liberdade e dignidade. As leis devem levar em conta os melhores interesses da criança.
3º Princípio – Toda criança tem direito a um nome e a uma nacionalidade.
4º Princípio – A criança tem direito a crescer e criar-se com saúde, alimentação, habitação, recreação e assistência médica adequadas, e à mãe devem ser proporcionados cuidados e proteção especiais, incluindo cuidados médicos antes e depois do parto.
5º Princípio - A criança incapacitada física ou mentalmente tem direito à educação e cuidados especiais.
6º Princípio – A criança tem direito ao amor e à compreensão, e deve crescer, sempre que possível, sob a proteção dos pais, num ambiente de afeto e de segurança moral e material para desenvolver a sua personalidade. A sociedade e as autoridades públicas devem propiciar cuidados especiais às crianças sem família e àquelas que carecem de meios adequados de subsistência. É desejável a prestação de ajuda oficial e de outra natureza em prol da manutenção dos filhos de famílias numerosas.
7º Princípio – A criança tem direito à educação, para desenvolver as suas aptidões, sua capacidade para emitir juízo, seus sentimentos, e seu senso de responsabilidade moral e social. Os melhores interesses da criança serão a diretriz a nortear os responsáveis pela sua educação e orientação; esta responsabilidade cabe, em primeiro lugar, aos pais. A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando os propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito.
8º Princípio - A criança, em quaisquer circunstâncias, deve estar entre os primeiros a receber proteção e socorro.
9º Princípio – A criança gozará proteção contra quaisquer formas de negligência, abandono, crueldade e exploração. Não deve trabalhar quando isto atrapalhar a sua educação, o seu desenvolvimento e a sua saúde mental ou moral.
10 º Princípio – A criança deve ser criada num ambiente de compreensão, de tolerância, de amizade entre os povos, de paz e de fraternidade universal e em plena consciência que seu esforço e aptidão devem ser postos a serviço de seus semelhantes.